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Archive for the ‘notícias’ Category

Honda e Nissan cortam produção para fevereiro

Inundação na Malásia e surto de ômicron limitam a produção

A Honda e a Nissan diminuirão o volume de produção neste mês, visto que os problemas na rede de fornecimento persistem no país e no exterior.

A produção doméstica em plantas de montagem da Honda encolherá em cerca de 10% dos níveis planejados, revelou a montadora na quinta-feira (3). Isso equivaleria a uma produção de cerca de 60 mil veículos para o mês.

A redução é em decorrência de fornecimentos paralisados de componentes não semicondutores do Sudeste Asiático devido à inundação de dezembro na Malásia.

Como resultado, a Honda cortará produção em duas fábricas no Japão. Anteriormente, a companhia reduziu a produção doméstica em 10% do volume programado em novembro.

Já a Nissan disse aos seus fornecedores que cortará a produção global de fevereiro em 10 mil veículos, representando uma redução de 4% de seu plano original.

A Nissan tinha a intenção de restaurar em janeiro a produção aos níveis projetados inicialmente, mas surtos de coronavírus em fornecedores forçaram a montadora a cortar produção em 4% naquele mês também.

A montadora cancelou planos de operar duas plantas do grupo no sábado (5) na província de Kanagawa.
Fonte: Portal Mie com Asia Nikkei

Sony fechará fábrica na Malásia

A Sony iniciou operações na Malásia em outubro de 1973, promovendo, vendendo e prestando atendimento ao consumidor

A Sony fechará uma fábrica na Malásia no próximo ano para consolidar suas operações em sua outra planta no país, disse a gigante dos eletrônicos no sábado (5).

A companhia disse à agência Reuters por email que sempre leva em consideração condições de mercado, potencial de crescimento de negócios e outros fatores, como parte de uma revisão contínua de seus investimentos e operações de negócios.

“Como parte dessa revisão, a Sony consolidará suas operações de fabricação ao transferir suas operações em Penang para Selangor, a fim de melhorar ainda mais a eficiência, disse o chefe da Divisão de Recursos Humanos sediada em Penang, Ric Ong.

Operações na planta devem ser encerradas até 30 de setembro de 2021 e ela será fechada até o fim de março de 2022, afetando cerca de 3,6 mil funcionários em Penang.

Alguns dos funcionários de Penang serão transferidos para a outra fábrica, disse o presidente de negócios Halim Hussain ao portal local de notícias FMT.

Penang, que fica na península norte malaia, tem sido por décadas um centro de fabricação para muitas marcas de eletroeletrônicos estrangeiras, incluindo a Intel, Panasonic e Dell Technologies.

A Sony iniciou operações na Malásia em outubro de 1973, promovendo, vendendo e prestando atendimento ao consumidor, assim como transmissão e produtos profissionais e soluções, de acordo com seu site.

A planta de Penang produz principalmente aparelhos de áudio, fones de ouvido e baterias, enquanto a de Selong perto da capital Kuala Lumpur fabrica TVs LCD, Blue-ray e outros componentes importantes.
Fonte: Portal Mie com Japan Today

Tóquio começa a compensar empresas fechadas devido ao coronavírus

A capital lidera a lista de províncias com mais infecções, totalizando até agora mais de 4.800 casos

subsídios para empresas
Na segunda-feira, o governo metropolitano de Tóquio começou a compensar as pequenas e médias empresas locais que haviam suspendido as operações até a semana passada em meio à pandemia de coronavírus.

Segundo a Kyodo, os subsídios para empresas e organizações sem fins lucrativos chegam a 500.000 ienes para estabelecimento com um único proprietário e 1 milhão de ienes para operadores de vários locais.

O governo metropolitano, que começou a aceitar os pedidos dessa ajuda a partir de 22 de abril, concluiu os procedimentos de triagem até domingo nos casos mais urgentes.

Tóquio espera um total de 130.000 inscrições até o prazo de 15 de junho. O governo recebeu 66.000 até sexta-feira à noite.

Após a extensão do estado de emergência em todo o país até 31 de maio, o governo metropolitano planeja pagar adicionalmente o mesmo montante de subsídios às empresas que permanecerem fechadas até o final do mês.

O governo de Tóquio reservou cerca de 96 bilhões de ienes em ajuda e destinará o mesmo valor para assistência adicional em um orçamento suplementar a ser deliberado em uma sessão da assembleia metropolitana até 10 de junho.

O processo de triagem exige que as empresas forneçam pôsteres ou cópias das páginas do site anunciando a suspensão das operações e que indiquem claramente o nome da loja e o período de fechamento.

Cabeleireiros e salões de beleza não estão entre as empresas solicitadas a fechar, mas receberão 150.000 ienes se optarem voluntariamente por fazê-lo.

O governo metropolitano planeja começar a aceitar pedidos de subsídios adicionais após a assembleia aprovar o orçamento extra e simplificar os procedimentos para as empresas que solicitaram os subsídios iniciais.

A capital registrou a maioria dos casos de infecções por coronavírus no Japão em mais de 4.800, com 180 mortes.

O número total de casos no país excedeu 16.500 – incluindo cerca de 700 do navio Diamond Princess que foi colocado em quarentena perto de Tóquio em fevereiro – com quase 650 mortes.
Fonte: Alternativa

Toyota, Nissan e Honda mantêm fábricas paradas na China devido a coronavírus

Muitas empresas japonesas foram afetadas na China por causa do surto

fábricas na china
As montadoras Toyota, Nissan e Honda anunciaram que vão manter suas fábricas paralisadas na China e que a produção só deve ser retomada depois de 10 de fevereiro, informou o jornal Asahi.

A Nissan tem quatro fábricas na China com sua parceira Dongfeng Motor. A previsão inicial era de que a produção voltasse ao normal nesta quarta-feira (5), mas a montadora decidiu estender a paralisação até o dia 10 e ainda não se sabe o que será decidido depois desse período.

A Toyota, que administra fábricas em regiões como a cidade de Tianjin, no norte do país, e na província de Guangdong, no sul, disse que a interrupção depois do feriado de Ano Novo Lunar foi necessária devido aos bloqueios de transporte em alguns lugares, após avaliar a situação de fornecimento de peças.

Muitas empresas japonesas foram afetadas na China por causa do surto de coronavírus, que já matou 490 e infectou mais de 24 mil pessoas. Os funcionários de escritório estão trabalhando em casa e a produção nas fábricas foi paralisada para reduzir a propagação do vírus.
Fonte: Alternativa

Toyota: 23 indústrias paradas na segunda-feira

Pelo impacto do Terremoto de Hokkaido, a planta de Tomakomai teve interrupção por queda de energia elétrica na cidadetoyota linha producao3A montadora Toyota Motor, cuja matriz fica em Aichi, anunciou que está com 23 das duas indústrias paradas na segunda-feira (10). O motivo é a análise do estoque de peças, as quais são produzidas na planta de Tomakomai (Hokkaido), com produção interrompida por falta de energia elétrica.

As plantas paradas são 16 da indústria de automóveis e 7 de produção de peças, incluindo as da matriz em Toyota. As da Daihatsu que produzem veículos kei continuam a produção.

A Toyota Motor Hokkaido, na cidade de Tomakomai, está parada desde a ocorrência do terremoto, na madrugada do dia 6. Houve corte de fornecimento de energia elétrica em ampla área e a planta foi uma das atingidas.

Por esta razão, as demais indústrias tiveram a operação paralisada para analisar o impacto do abastecimento das peças na produção nacional.

Desde o Terremoto de Kumamoto, em abril de 2016, que a Toyota não tomava essa medida de paralisar as operações em grande escala.
Fonte: Portal Mie com Yomiuri e CTV

Produção nas fábricas no Japão está aumentando

Exportações e investimentos ligados às Olimpíadas de Tóquio contribuem para o aumento da produção em fábricas no Japão

producao nas fabricas
A produção em fábricas no Japão teve um aumento de 4% em abril em comparação ao mês anterior, mostraram dados oficiais na quarta-feira (31), indicando que a terceira maior economia do mundo está finalmente observando uma expansão moderada.

No entanto, o número teve uma ligeira queda das expectativas de mercado de um aumento de 4.2% e veio um dia após dados terem mostrado que a demanda do consumidor continua lenta, apesar dos esforços do governo em estimular o consumo.

A leitura positiva ocorre após uma queda de 1.9% da produção em fábricas no mês de março, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

O ministério também revisou para cima sua perspectiva para a produção em fábricas no mês de maio, e o Japão espera que a produção industrial aumente 1.8% em junho.

“Os números mostram que a produção seria forte no trimestre abril-junho, sustentando a perspectiva de que a economia do Japão está no caminho da recuperação”, disse Yoshiki Shinke, economista-chefe na Dai-ichi Life Research Institute, à AFP.

A perspectiva do Japão vem melhorando com o apoio de fortes exportações, com investimentos ligados à Olimpíadas de Tóquio em 2020 dando um impulso no processo.
Fonte: Portal Mie com Japan Today

Marcas estrangeiras aumentam seus preços no Japão após queda do iene

Debilidade da moeda japonesa encarece as importações

Marcas estrangeiras aumentam seus preços no Japão após queda do ieneAs empresas estrangeiras no Japão estão aumentando os preços de seus produtos devido à depreciação do iene, informou o Japan Daily Press. A Apple aumentou o preço base do iPad 64GB de 58.000 para 59.800 ienes, um aumento superior a 100 dólares, enquanto o consumidor deverá desembolsar 79.800 pelo modelo de 128GB, que teve alta significante diante dos 66.800 que tinha de pagar antes.

O preço do iPod subiu em até 6.000 ienes, enquanto o aumento do iPad Mini ronda os 8.000 ienes. Enquanto isso, a joalheria Tiffany elevou seus preços em até 20%. A fabricante de eletroeletrônicos Miele e a companhia automobilística Volkswagen, ambas da Alemanha, também encareceram seus produtos. A Volkswagen aumentou em 1,5% o preço médio de seus 14 modelos.

A moeda japonesa se ​​enfraqueceu mais de 20% em relação ao dólar desde o final de 2012, impulsionada pela política monetária agressiva do primeiro-ministro Shinzo Abe. A queda do iene beneficia os exportadores japoneses, mas encarece as importações.
Fonte: IPC Digital

Produção industrial do Japão cresce 3,9% em junho

A produção industrial do Japão aumentou pelo terceiro mês seguido, à medida que as companhias, particularmente no setor automobilístico, continuaram a elevar a produção depois do terremoto de 11 de março, disse o Ministério da Economia, Comércio e Indústria. A produção aumentou 3,9% em junho na comparação com o mês anterior, com ajuste à sazonalidade, informou o ministério.

O dado ficou ligeiramente abaixo da mediana das estimativas dos economistas consultados pelas agências Nikkei e Dow Jones, que era de 4,3%. As indústrias consultadas pelo ministério esperam que sua produção aumente 2,2% em julho, uma melhora em relação à projeção de 0,5% apurada no mês passado. Para agosto, a previsão é de um crescimento de 2%.

Um funcionário do ministério observou que, embora esteja aumentando, a produção ainda não se recuperou plenamente das catástrofes de março e está 5,3% abaixo do nível de fevereiro.

Inflação

O núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Japão subiu 0,4% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, na terceira alta mensal consecutiva, segundo informou o governo japonês.

A expectativa do mercado era de uma alta de 0,5%. O núcleo do índice exclui os preços dos alimentos frescos, mas inclui os de energia.

Fonte: Agência Estado com informações da Dow Jones.

Produção de veículos deve se normalizar nos próximos meses no Japão

Aumento na produção é para compensar o atraso provocado pela paralisação após o terremoto de 11 de março

Enfim, uma boa notícia. As montadoras anunciaram que a produção de carros deve se normalizar nos próximos meses, mesmo com o racionamento de energia em boa parte do país. A Toyota disse que vai contratar de 3 a 4 mil trabalhadores a partir de julho. De acordo com Hello Work de Toyota (Aichi), essas vagas não estão disponíveis para os estrangeiros, mesmo assim, os trabalhadores brasileiros podem ser beneficiados. 

Quem explica é Ricardo Koike, dono de uma empreiteira na região. “O histórico demonstra que a Toyota Jidousha diretamente não contratava estrangeiros, mas ao redor delas, as fábricas que prestam serviços para ela, sim. Então não só o setor automotivo, mas em geral, a economia vai se desenvolver”, analisa. 

Esse aumento na produção seria para compensar o atraso provocado pela paralisação após o terremoto de 11 de março. Depois desse pico, o ritmo vai depender do que ocorrer também na economia mundial. 

Quem também quer pegar carona nessa retomada e aumentar as vendas é o comércio. Joana Inoue tem uma lanchonete no conjunto residencial Homi Danchi, e espera o retorno da clientela. Ela afirma que depois do terremoto, as vendas caíram cerca de 40%. “Anima bastante. Todo mundo começa a trabalhar. Os brasileiros estão bastante tristes, sem trabalho, e sem dinheiro”, comenta. 

Além da Toyota, outras cinco grandes empresas anunciaram que vão contratar mais trabalhadores nos próximos meses. A Honda pretende abrir mil novos postos de trabalho no mês que vem. A Nissan e a Isuzu vão contratar 200 pessoas até o final de julho. 

Mais quatrocentas vagas serão abertas pela Fuji Heavy também até o final do próximo mês. 

O mesmo prazo em que a Mitsubishi Fuso planeja contratar 100 trabalhadores. E em outubro, a Mitsubishi pretende abrir mais 500 vagas. Mesmo que, temporárias, essas contratações podem estimular o consumo, o que colabora para o crescimento de outros setores. 

Previsão de contratação Previsão de recuperação da produção
Toyota 3.000 a 4.000

a partir de meados de julho

Em julho, deve voltar ao mesmo nível de antes de 11/3
Honda 1.000 a partir de julho Quase normalizada no final de junho
Nissan 200 até final de julho Quase normalizada no início de junho
Mitsubishi 500 a partir de outubro Quase normalizada no final de junho
Fuji Heavy Industries 400 a partir de setembro Aumento a partir de outubro
Isuzu 200 a partir de junho Normalizada em junho
Mitsubishi Fuso 100 até final de julho Normalizada em junho
Fonte: IPC Digital

Escassez energética muda turnos e férias nas empresas do Japão

Madrugar mais, ampliar as férias de verão e reduzir o ar condicionado são algumas propostas das grandes empresas do Japão para, no meio da crise nuclear, enfrentar a escassez energética durante os meses de maior calor.

O terremoto e tsunami de 11 de março causaram graves danos à planta de Fukushima Daiichi e paralisaram outras usinas nucleares e térmicas que geram eletricidade para os mais de 30 milhões de habitantes da área metropolitana de Tóquio e áreas contíguas.

Por causa dos problemas nas plantas cresce o temor de uma grave escassez de até 12 milhões de quilowatts nos quentes e úmidos meses de julho, agosto e setembro, época em que o consumo energético atinge o pico.

Nas circunstâncias atuais, uma demanda excessiva poderia gerar blecautes maciços, o que representaria um sério revés à terceira economia mundial, já abalada pela catástrofe com danos estimados em 200 bilhões de euros.

Por esse motivo, o Governo insiste na necessidade de economizar eletricidade: às grandes corporações pediu redução no consumo em torno de 25%, às pequenas empresas 20% e aos lares 15% nos meses estivais.

O pedido ainda não é oficial, mas muitas das grandes empresas japonesas já traçam estratégias de economia. Cogitam desde diminuir o número de dias trabalhados no verão até a mudança de horário e, inclusive, do estilo de vida de seus funcionários.

A Sony, por exemplo, pode solicitar aos colaboradores que antecipem seus despertadores para chegarem mais cedo às fábricas para aproveitar ao máximo a luz do sol no Japão, um país que mantém o mesmo horário durante o ano todo.

A empresa, que após o terremoto suspendeu temporariamente a produção em cinco de suas unidades pela falta de componentes, estuda dar duas semanas de férias de verão aos funcionários em troca de uma redução dos feriados ao longo do ano.

Por sua vez, a Toshiba também prevê dar mais dias livres no verão aos colaboradores, além da possibilidade de organizar turnos rotativos e horários diferenciados para equilibrar as horas de consumo.

O braço japonês da multinacional americana Hewlett Packard anunciou que otimizará os sistemas de ar condicionado em suas salas de servidores em todo o Japão, já que representam o principal foco de consumo energético da companhia.

Só com esta medida, a empresa prevê economizar entre 5% e 10% de eletricidade com relação ao verão passado, informou nesta quinta-feira o jornal econômico “Nikkei”.

A gigante do setor automobilístico Toyota, outra das grandes afetadas pelas interrupções na cadeia de abastecimento após o terremoto, estuda escalonar sua produção para economizar energia e, inclusive, pediu a todos os fabricantes japoneses de motor que coordenem esforços neste sentido.

A empresa operadora da maltratada planta de Fukushima, TEPCO, aplicou cortes de luz rotativos em Tóquio e arredores nos dias posteriores ao terremoto, quando fez um chamado à economia de energia, o que a maioria dos japoneses atendeu com todo rigor.

Às iniciativas empresariais se somarão aos esforços das próprias famílias japoneses. Os analistas lembram a estas que uma diferença de só um grau no ar condicionado pode levar a uma economia de até 10%.

Também cresceram as vendas de lâmpadas de baixo consumo, segundo fontes do setor, e, no meio do debate sobre a energia nuclear, aumentaram de forma considerável os preços dos metais raros utilizados em energias alternativas.

Conforme o jornal “Nikkei”, os preços do gálio e do índio, dois elementos utilizados nas placas fotovoltaicas, cresceram 50% com relação a dezembro, enquanto a de outros como o neodímio, usado para as turbinas eólicas, teve aumento de 30% só no último mês.
Fonte: G1 com EFE

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