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Honda começará a produzir novo sistema de célula de combustível de hidrogênio

Em parceria com a General Motors, a montadora japonesa pretende fabricar 60.000 unidades por ano até 2030

A japonesa Honda Motor disse que começará a produzir um novo sistema de célula de combustível de hidrogênio desenvolvido em conjunto com a General Motors neste ano e aumentará gradualmente as vendas nesta década, em uma tentativa de expandir seus negócios de hidrogênio.

A Honda terá como meta vendas anuais de cerca de 2.000 unidades do novo sistema em meados desta década, disse a empresa nesta quinta-feira (2(, com o objetivo de aumentar para 60.000 unidades por ano em 2030.

A montadora japonesa está buscando expandir o uso de seu novo sistema não apenas para seus próprios veículos elétricos com célula de combustível (FCEVs), mas também para veículos comerciais, como caminhões pesados, em centrais elétricas estacionárias e máquinas de construção.

A Honda iniciará a produção do sistema de célula de combustível de hidrogênio por meio de sua joint venture com a GM este ano, disse o diretor executivo sênior da Honda, Shinji Aoyama, a repórteres durante um evento da empresa em Tóquio.

Com o sistema de “próxima geração”, a empresa pretende mais do que dobrar a durabilidade em comparação com seu antigo sistema de célula de combustível e reduzir os custos em dois terços.

“Embora os veículos comerciais estejam em uso em todo o mundo, eles provavelmente verão a eletrificação da mesma forma que os carros de passeio”, disse Tetsuya Hasebe, gerente geral da divisão de desenvolvimento de negócios de hidrogênio da Honda.

Isso provavelmente levaria a uma divergência entre os caminhões que usam baterias e os que funcionam com células de combustível, acrescentou.
Fonte: Alternativa com Reuters

Hamamatsu terá em breve uma fábrica gigante da Asti

A Asti, que produz componentes elétricos de veículos, informou sobre a construção de uma nova fábrica na cidade de Hamamatsu

A Asti informou sobre a construção de uma nova fábrica para produzir peças destinadas aos veículos elétricos, de 2, 3 e 4 rodas, em Kita-ku, cidade de Hamamatsu (Shizuoka).

O valor do investimento é de 4 bilhões de ienes, em um terreno de 22.635 metros quadrados, com 3 andares, no total de 19,6 mil ㎡ de área útil.

A nova fábrica deverá ficar pronta no final de fevereiro de 2023 e entrará em operação em abril do mesmo ano. Para responder ao movimento global de descarbonização, a Asti fortalecerá o sistema de produção e P&D (pesquisa e desenvolvimento) de peças relacionadas.

A expectativa é de gerar 300 novos postos de trabalho para a produção de inversores, conversores, carregadores e outros dispositivos indispensáveis aos veículos elétricos.

A construção começou em 17 de maio.
Fonte: Portal Mie com NewSwitch e Nikkei

Honda encerrará produção do carro esportivo de luxo NSX

O atual NSX, cuja produção será encerrada em 2022, tem preço inicial de ¥24,2 milhões e é produzido nos EUA

A Honda disse na terça-feira (3) que encerrará a produção de seu carro esportivo de luxo NSX em dezembro de 2022, como parte dos esforços para revisar seus produtos menos lucráveis e focar no desenvolvimento de veículos elétricos.

A montadora japonesa comercializou 2.558 unidades do veículo no mundo, mas as vendas encolheram para 183 unidades em 2020, comparado com 1.004 unidades em 2017 e 418 em 2019.

O atual NSX, com preço inicial de ¥24,2 milhões (US$220.000) e produzido nos EUA, foi relançado em 2016 como veículo híbrido 10 anos após a retirada do primeiro modelo.

No fim deste mês, a Honda lançará um modelo especial do NSX com suas vendas limitadas a 350 veículos, incluindo 30 unidades no Japão, e vai considerar a introdução de um carro esportivo elétrico no futuro.

A primeira geração do NSX foi lançada em 1990 e atraiu popularidade como carro esportivo pleno. A companhia encerrou sua produção em 2005 após vender 18.507 unidades.

A mudança ocorre enquanto a Honda planeja aumentar gradualmente a proporção de veículos elétricos e de célula de combustível em suas vendas totais em mercados como Japão, EUA, Europa e China, visando 40% em 2030 e 80% em 2035.

Enquanto isso a companhia está revendo áreas de baixa lucratividade. Ela decidiu neste ano encerrar a produção do modelo Odyssey, do sedan de alta gama o Legend e dos híbridos e de célula de combustível Clarity.
Fonte: Portal Mie com Mainichi