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Archive for the ‘montadoras japonesas’ Category

Tanto, o carro-chefe da Daihatsu volta à produção em Shiga

Antes de retornar à linha de produção, o Tanto começará a ser expedido na segunda-feira

A Daihatsu Motor anunciou que retomará a produção do veículo que é seu carro-chefe, o Tanto, em 10 de abril, bem como do modelo Chiffon, uma OEM (fabricado sob pedido de outra montadora) da Subaru, na planta de Shiga, na cidade de Ryuo.

Esses dois modelos foram liberados para expedição pelo Ministério das Terras, Infraestruturas, Transportes e Turismo (MLIT) em 11 de março.

A expedição desses 2 modelos está prevista para ser reiniciada na segunda-feira (25).

Os demais modelos como o Thor, Roomy (OEM da Toyota) e Justy (OEM da Subaru) também voltarão a ser expedidos na segunda-feira, mas ainda não está certo quando voltarão às linhas de produção.

A planta de Shiga da Daihatsu retomou a produção em 18 deste mês, com o Rocky, Toyota Rise e Subaru Rex. Todas as plantas da montadora estavam com as atividades suspensas desde o fim de dezembro, quando veio à tona o escândalo das fraudes das certificações dos veículos.
Fonte: Portal Mie com NetDenjd e NTV

Escassez de semicondutores quase não afeta mais a indústria automobilística do Japão

Esse problema está praticamente solucionado, mas as montadoras japonesas terão novos desafios em outros países, além da China

A indústria automobilística do Japão recuperou a produção e as vendas em 2023, com a redução do impacto da pandemia do coronavírus e superando a escassez de semicondutores.

Entretanto, na China, o maior mercado do mundo, a mudança para veículos eléctricos (VE) progrediu e as montadoras japonesas que operam nesse país estão enfrentando dificuldades. Foi também um ano em que surgiram novos desafios nos Estados Unidos.

O volume total de produção global das 8 montadoras japonesas de carros excedeu o mesmo mês do ano passado durante nove meses consecutivos até outubro, e o volume de produção acumulado de janeiro a outubro aumentou 6,7% em relação ao mesmo período do ano passado, para aproximadamente 21,38 milhões de unidades.

O impacto da pandemia do coronavírus recuperou a tal ponto que “deixou de ser um fator de aumento ou diminuição da produção e das vendas”, disse uma fonte da Toyota Motor. Embora a escassez de semicondutores ainda tenha alguns efeitos, por volta de setembro as vozes das grandes montadoras disseram que “quase desapareceu”.

Assim, a escassez na oferta de veículos está melhorando e se vê recuperação nas vendas.

Por outro lado, no mercado da China, a procura de veículos de novas energias, incluindo o VE, está aumentando, o que coloca as montadoras de carros movidos a gasolina, tanto as japonesas quanto as europeias, em dificuldade.

De acordo com a MarkLines, as vendas na China, no período de janeiro a outubro, caíram 25,1% para a Nissan, 16,7% para a Honda e 3,6% para a Toyota. A Mitsubishi Motors decidiu retirar a produção da China em outubro, sendo que a Toyota e a Honda também estão reduzindo o número de trabalhadores nas suas fábricas, à medida que cada uma delas se apressa para aumentar os seus lucros.

Além da China, desafios no Sudeste Asiático e EUA
No mercado chinês, cada montadora tem capacidade de produção excedentária e os fabricantes locais também lutam para garantir lucros, aumentando as exportações para o Sudeste Asiático e para a Europa.

As montadoras japonesas têm uma elevada fatia do mercado no Sudeste Asiático, mas a concorrência com os fabricantes chineses deverá ficar acirrada.

Além disso, embora tanto a produção como as vendas sejam fortes nos Estados Unidos, o aumento dos custos laborais devido à elevação dos preços é um problema. As 3 gigantes e principais montadoras na terra do Tio Sam, Toyota, Honda e Nissan, também decidiram aumentar os salários.

Os fabricantes de peças estão tendo dificuldade em garantir mão de obra e há casos em que a produção é afetada. As tendências na economia dos Estados Unidos também deverão ter um grande impacto no desempenho de cada montadora em 2024.
Fonte: Portal Mie com ​Newswicht

Subaru e Suzuki paralisam fábricas no Japão em junho devido a lockdown na China

As montadoras japonesas estão reduzindo a produção desde o ano passado

A Subaru anunciou na quarta-feira (1) que suspendeu a produção de suas fábricas em Gunma por dois dias, nesta quinta-feira (2) e na sexta-feira (3), informou a jornal de negócios Nikkei.

A produção foi suspensa em duas fábricas de montagem de veículos na cidade de Ota e na unidade de Oizumi, que produz motores e sistemas de transmissão.

As operações nessas fábricas serão retomadas na segunda-feira (6), segundo o jornal.

A Subaru disse que os lockdowns na China devido ao aumento de casos de Covid-19 estão dificultando a aquisição de algumas peças automotivas, sem dar mais detalhes.

Pelo mesmo motivo, a Suzuki anunciou a paralisação de sua fábrica em Kosai (Shizuoka) nos dias 3, 6 e 13 de junho, afetando a produção de veículos como Spacia, Hustler e Wagon R Smile.

As montadoras japonesas, incluindo a Toyota, estão reduzindo a produção desde o ano passado devido à escassez de chips e agora pela falta de peças produzidas na China.
Fonte: Alternativa com Reuters

Toyota amplia paralisação de fábricas no Japão por até 6 dias em maio

A suspensão parcial deve afetar a produção de cerca de 30 mil veículos

A Toyota Motor anunciou na terça-feira (10) que suspenderá as operações em 14 linhas de oito fábricas no Japão por até seis dias em maio devido ao lockdown em algumas cidades na China.

A paralisação na maior parte das fábricas ocorrerá entre 16 e 20 de maio, mas algumas linhas também não funcionarão no dia 21, informou a empresa, ampliando o número de linhas e fábricas afetadas pela suspensão parcial para um total de 20 e 12, respectivamente.

A suspensão parcial deve afetar a produção de cerca de 30 mil veículos.

A Toyota também reduziu a meta de produção global para o mês em cerca de 50 mil, de 750 mil para 700 mil.

O anúncio da Toyota é outro exemplo de montadoras sendo forçadas a reduzir a produção como resultado do lockdown em Xangai e outras cidades chinesas devido ao aumento de casos de Covid-19.

A Tesla interrompeu a maior parte de sua produção em sua fábrica de Xangai devido a problemas de segurança de peças para seus veículos elétricos, de acordo com um memorando interno visto pela Reuters.

Xangai está em sua sexta semana de um lockdown intensificado que testou a capacidade dos fabricantes de operar em meio a fortes restrições à circulação de pessoas e materiais.

Cronograma de paralisação adicional da Toyota em maio
Motomachi, linha 1: 16 a 20 de maio
Takaoka, linha 2: 16 a 20 de maio
Tahara, linhas 1 e 3: 16 a 20 de maio
Kyushu Miyata, linha 1: 17 a 19 de maio
Kyushu Miyata, linha 2: 16 a 20 de maio
Inabe, linha 1: 16 a 20 de maio
Yoshiwara, linhas 1 e 2: 16 a 21 de maio
Gifu Shatai, linha 2: 17 a 20 de maio
Toyota Industries, linha 302: 16 e 17 de maio
Fonte: Alternativa com Reuters

Mitsubishi Motors também anuncia paralisação temporária

A suspensão da produção será na planta de Okazaki, em Aichi

Assim como anunciaram outras montadoras, a Mitsubishi Motors informou na segunda-feira (25) uma paralisação temporária de sua planta principal, em Okazaki (Aichi).

Como as demais, seus funcionários da linha de produção terão um feriado de Golden Week prolongado, pois foi anunciada a suspensão nos dias 9 e 10 de maio.

O motivo, segundo a Mitsubishi, é o lockdown prolongado em Xangai, por causa da epidemia do coronavírus, o que está atrasando a entrega das autopeças.

Essa planta produz veículos utilitários esportivos (SUV) como Outlander e Eclipse Cross.

O número de unidades afetadas pela suspensão das operações não foi divulgado.

Entre 11 e 15 de abril a mesma planta teve a produção suspensa pelo mesmo motivo.
Fonte: Portal Mie com Yomiuri

Honda e Nissan cortam produção para fevereiro

Inundação na Malásia e surto de ômicron limitam a produção

A Honda e a Nissan diminuirão o volume de produção neste mês, visto que os problemas na rede de fornecimento persistem no país e no exterior.

A produção doméstica em plantas de montagem da Honda encolherá em cerca de 10% dos níveis planejados, revelou a montadora na quinta-feira (3). Isso equivaleria a uma produção de cerca de 60 mil veículos para o mês.

A redução é em decorrência de fornecimentos paralisados de componentes não semicondutores do Sudeste Asiático devido à inundação de dezembro na Malásia.

Como resultado, a Honda cortará produção em duas fábricas no Japão. Anteriormente, a companhia reduziu a produção doméstica em 10% do volume programado em novembro.

Já a Nissan disse aos seus fornecedores que cortará a produção global de fevereiro em 10 mil veículos, representando uma redução de 4% de seu plano original.

A Nissan tinha a intenção de restaurar em janeiro a produção aos níveis projetados inicialmente, mas surtos de coronavírus em fornecedores forçaram a montadora a cortar produção em 4% naquele mês também.

A montadora cancelou planos de operar duas plantas do grupo no sábado (5) na província de Kanagawa.
Fonte: Portal Mie com Asia Nikkei

TSMC anuncia fábrica de chips no Japão em meio à escassez de peças

A empresa elevou a projeção de aumento de receita para cerca de 24%

A gigante taiwanesa de chips TSMC anunciou na quinta-feira (14) planos de construir uma fábrica no Japão para atender a demanda, enquanto a escassez de suprimentos deve limitar a produção em 2022.

Fornecedora da Apple, a TSMC disse que sua fábrica japonesa atenderá um segmento que enfrenta grave escassez devido à forte demanda de montadoras e empresas de tecnologia. A produção da fábrica só deve começar no fim de 2024.

“A TSMC está trabalhando em estreita colaboração com nossos clientes para planejar nossa capacidade e investimento em tecnologias especializadas e de ponta para atender a demanda”, disse o presidente executivo, C. C. Wei, após a empresa divulgar lucros acima do esperado no terceiro trimestre.

A TSMC divulgou um lucro líquido de 5,56 bilhões de dólares de julho a setembro, acima da estimativa média de 22 analistas consultados pela Refinitiv. O lucro no trimestre foi 13,8% maior do que o do mesmo período no ano passado.

Wei disse que a capacidade da TSMC seguirá “apertada” até 2022, acrescentando que o preço do chip “seguirá estratégico, não oportunista, para refletir nossa criação de valor”.

A empresa elevou a projeção de aumento de receita para 2021 para cerca de 24%, ante previsão anterior de mais de 20%, citando “megatendência da indústria” de forte demanda por chips.

A receita da TSMC para o trimestre subiu 22,6% para 14,88 bilhões de dólares, em linha com a faixa estimada anteriormente de 14,6 a 14,9 bilhões de dólares pela empresa.

Para o quarto trimestre, a TSMC prevê receita de 15,4 a 15,7 bilhões de dólares, em comparação com 12,68 bilhões de dólares no mesmo período do ano anterior.
Fonte: Alternativa com Reuters

Suzuki e Daihatsu se juntam à Toyota para desenvolver carros elétricos

As montadoras vão adquirir uma participação de 10% em uma joint venture

A Suzuki Motor e a Daihatsu estão se juntando a uma aliança de veículos elétricos comerciais liderada pela Toyota Motor, com o objetivo de expandir o foco em caminhões para carros menores.

As duas montadoras vão adquirir uma participação de 10% na joint venture, cada uma, a par com a Isuzu Motors e Hino Motors, enquanto a Toyota terá uma participação de 60%, anunciaram as empresas esta semana.

“Com a Suzuki e a Daihatsu juntando-se ao projeto e trabalhando juntas, poderemos expandir nosso círculo de cooperação não apenas para cobrir veículos comerciais, mas também mini veículos”, disse o presidente da Toyota, Akio Toyoda.

“Com esta expansão, acredito que seremos capazes de dar um passo mais perto de uma sociedade de mobilidade melhor”, disse Toyoda.

A mudança ocorre no momento em que as montadoras japonesas enfrentam uma competição crescente de gigantes da tecnologia e outros rivais que fabricam carros elétricos e sem motorista.

Toyota, Isuzu e Hino lançaram a Commercial Japan Partnership Technologies Corporation em abril para reforçar sua vantagem competitiva em veículos comerciais conectados.

O presidente da Daihatsu, Soichiro Okudaira, disse que a adesão ao pacto e a introdução de mini veículos comerciais conectados permitiria o compartilhamento de dados, um grande benefício para as empresas fornecerem melhores serviços aos clientes e melhorarem a eficiência logística.
Fonte: Alternativa com Reuters

Produção de montadoras no Japão está voltando ao normal

As companhias dizem que a demanda global para automóveis está melhorando

montadoras no Japão
Os níveis de produção em fábricas nacionais de montadoras japonesas estão retornando ao normal e as companhias dizem que a demanda global para automóveis está melhorando.

Oito fabricantes japonesas foram forçadas a ajustar produção devido à pandemia.

A produção anual combinada das montadoras em maio teve queda em mais de 60 por cento em comparação ao ano anterior.

A Toyota disse que sua produção neste mês provavelmente atingirá a meta que foi estabelecida em dezembro de 2019. A Honda e a Nissan também planejam retornar a produção aos níveis próximos dos normais.

A Suzuki, Subaru e Mazda haviam suspendido a produção do turno noturno, mas já foi reiniciada.

Ainda é incerto se a demanda vai se recuperar integralmente, visto que a pandemia de coronavírus continua a se espalhar em todo o globo.
Fonte: Portal Mie com NHK

Após cinco meses, Toyota retoma produção global

Fábrica da montadora na Venezuela, a última que estava com a produção suspensa, deverá iniciar as operações nessa segunda-feira

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A Toyota Motor retomará por completo a produção de veículos em todas as suas bases de produção no mundo pela primeira vez desde fevereiro, disse uma fonte com conhecimento do assunto neste domingo (12). A informação é da agência Kyodo.

A fábrica da Toyota na Venezuela, a última que estava com produção suspensa devido à pandemia de coronavírus, deverá reiniciar as operações nessa segunda-feira (13), segundo a fonte.

Na Ásia, a produção foi totalmente retomada no dia 18 de junho. A fábrica na Índia foi a última na região a reiniciar as operações.

Mais de 10,7 milhões de carros da montadora japonesa foram vendidos no mundo em 2019.
Fonte: Alternativa