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Archive for setembro \27\America/Sao_Paulo 2023

Salário mínimo vigente entre outubro de 2023 e setembro de 2024

A partir de outubro começam a vigorar os novos salários mínimos definidos pelas províncias

O Japão não tem um salário mínimo igual para todas as províncias, pois cada uma delas define o seu.

Mas, a média do vigente a partir de outubro deste ano, até setembro de 2024, ultrapassou os mil ienes a hora pela primeira vez na história (¥1.004).

Só para ter uma ideia das diferenças, no ano de 2002 a média era de ¥663 a hora e dez anos depois, em 2012, aumentou para ¥749/hora.

É dever dos empregadores pagar aos trabalhadores, independente de serem contratados como arubaito, part timer, para um bico, diarista, semanalista ou mensalista, pelo menos o mínimo estabelecido.

Há províncias que ainda não chegaram na casa dos 900 ienes a hora e somente 7 das 47 estabeleceram o mínimo com valor igual ou superior a mil ienes a hora.

As datas de início da vigência são diferentes.

ProvínciaValor ¥Vigência
Hokkaido9601.º/out
Aomori8987/out
Iwate8934/out
Miyagi9231.º/out
Akita8971.º/out
Yamagata90014/out
Fukushima9001.º/out
Ibaraki9531.º/out
Tochigi9541.º/out
Gunma9355/out
Saitama1.0281.º/out
Chiba1.0261.º/out
Tóquio1.1131.º/out
Kanagawa1.1121.º/out
Niigata9311.º/out
Toyama9481.º/out
Ishikawa9338/out
Fukui9311.º/out
Yamanashi9381.º/out
Nagano9481.º/out
Gifu9501.º/out
Shizuoka9841.º/out
Aichi1.0271.º/out
Mie9731.º/out
Shiga9671.º/out
Quioto1.0086/out
Osaka1.0641.º/out
Hyogo1.0011.º/out
Nara9361.º/out
Wakayama9291.º/out
Tottori9005/out
Shimane9046/out
Okayama9321.º/out
Hiroshima9701.º/out
Yamaguchi9281.º/out
Tokushima8961.º/out
Kagawa9181.º/out
Ehime8976/out
Kochi8978/out
Fukuoka9416/out
Saga90014/out
Nagasaki89813/out
Kumamoto8988/out
Oita8996/out
Miyazaki8976/out
Kagoshima8976/out
Okinawa8968/out

Fonte: Portal Mie com MHLW

86% dos municípios querem mais trabalhadores estrangeiros, mostra pesquisa

Algumas localidades, porém, preferem primeiro atrair jovens japoneses para residirem em suas áreas

Um total de 86% dos municípios do Japão quer atrair mais mão de obra estrangeira, segundo uma pesquisa feita pela agência Kyodo News.

O dado mostra a grave escassez de trabalhadores na agricultura e em outros setores importantes nas regiões locais, diante da acentuada queda na taxa de natalidade.

A pesquisa abrangeu as 47 províncias do Japão, com o envio de questionário aos governadores e prefeitos de 1.741 cidades, distritos e vilas. A agência recebeu respostas de 1.682, ou 94%.

O levantamento mostra que 84% dos chefes de governo locais estão “fortemente” preocupados com o risco de suas comunidades desaparecerem.

Os 84% representam um aumente em comparação com um estudo de 2015, que mostrou que 77% dos líderes dos governos locais estavam apreensivos quanto ao futuro das suas comunidades.

Um grupo privado havia alertado um ano antes que 896 municípios poderiam enfrentar a extinção no futuro.

O levantamento da Kyodo, realizado entre julho e agosto, foi baseado em uma previsão populacional feita em abril pelo Instituto Nacional de Pesquisa sobre População e Segurança Social, que estimou que os estrangeiros residentes aumentarão para cerca de 10% da população total do Japão em 2070, contra cerca de 2% em 2020.

O Instituto projetou que a população total do Japão diminuirá 30%, para o total de 87 milhões, no mesmo ano, com pessoas com 65 anos ou mais representando quase 40%.

Dos chefes de governos locais entrevistados, 30% consideraram “necessário” promover a contratação de trabalhadores estrangeiros e 56% afirmaram ser “um tanto necessário”.

Em contraste, 8% disseram que era “desnecessário” ou “um tanto desnecessário”.

Em 16 das 47 províncias, a proporção de líderes locais que aceitam fortemente a presença de mão-de-obra estrangeira ficou em 90% ou mais, com Shimane e Kochi, no oeste do Japão, atingindo 100%.

Os chefes destas localidades citaram a escassez de pessoal como principal motivo, incluindo áreas de cuidados médicos e de enfermagem, na indústria primária, como a agricultura, e indústria transformadora.

Um município que não considera aumentar a mão de obra estrangeira, Shichigahama, na província de Miyagi, justificou que as oportunidades de emprego que a cidade pode oferecer são limitadas.

Já Nishinoomote, na ilha de Tanegashima, província de Kagoshima, alegou que os esforços deveriam visar primeiro a vinda de jovens cidadãos japoneses para se estabelecerem na sua área.

Pelo menos 63% dos governos locais disseram que estão tomando medidas para ajudar os residentes estrangeiros a integrarem-se nas suas comunidades, oferecendo curso de língua japonesa e traduzindo informações governamentais para vários idiomas.

Um total de 20% afirmaram que fornecem incentivos financeiros a empresas que contratam trabalhadores estrangeiros e que têm programas de correspondência entre cidadãos estrangeiros e empresas.
Fonte: Alternativa

Hotéis no Japão enfrentam grave falta de mão de obra causada pela pandemia

A porcentagem de hotéis e pousadas que reportou escassez de funcionários está se aproximando de 80%, mais do que antes da pandemia, de acordo com a Teikoku Data Bank

“Não temos camareiras suficientes para limpar os quartos”, diz um gerente de hotel.

“Então, tivemos que passar o horário de check-in para depois das 15h”.

Esse hotel em particular terceiriza suas tarefas de limpeza de quartos a uma empresa de serviços na área. No passado, ela empregava seus próprios funcionários de limpeza, e usava fontes de fora apenas para compensar carências. Agora, ela está sentindo o aperto de ambas as direções.

A culpa é da pandemia de Covid-19, divulgou o Toyo Keizai em 26 de agosto. Não porque funcionários de limpeza ficaram doentes, mas pelo fato de que em certo ponto durante a queda na demanda por viagens, havia menos necessidade de seus serviços, e muitos mudaram para outros empregos.

A falta de funcionários de limpeza até forçou alguns hotéis a recusarem clientes, incorrendo em perdas de oportunidades. Isso aconteceu apesar de um aumento no valor pago por hora, de acordo com uma fonte, de ¥1,1 mil para ¥1.250.

Então, a partir de agosto, as restrições de viagens sobre grupos da China foram suspensas, o que somou mais trabalho para as camareiras.

“Comparados com outros hóspedes, os chineses tendem a largar mais lixo em seus quartos, o que exige mais tempo de limpeza”, disse uma fonte da indústria hoteleira. “

Uma maneira que a escassez de trabalhadores está sendo compensada é ao treinar estrangeiros. No fim de junho, um fundo afiliado ao Mystays Hotel Business Management abriu a Narita Hospitality Academy, na província de Chiba.

“Treinamos estrangeiros que querem trabalhar no Japão e os despachamos para companhias no interior do país”, disse Shunsuke Yamamoto, diretor de gestão do Forest Investment Group Japan.

E mais, a escassez de mão de obra não afeta apenas os funcionários de limpeza, mas é uma preocupação por toda a indústria da hospitalidade.

De acordo com a Teikoku Data Bank, a porcentagem de hotéis e pousadas que reportou escassez de funcionários está se aproximando de 80%, mais do que antes da pandemia.
Fonte: Portal Mie com Japan Today